Celebrando Charles Chaplin
- Ana Claudia Zan
- 16 de abr. de 2019
- 3 min de leitura
Comemorando Charles Chaplin 16 de abril de 1889 - 25-12;1977 “Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante.” charles-chaplin Nessa última parte de nosso comemorando Charles Chaplin vou falar e relembrar o personagem mais famoso desenvolvido por ele, O Vagabundo, Carlito no Brasil O Vagabundo é um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro; aparece sempre vestindo um paletó apertado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, e um chapéu-coco; carrega uma bengala de bambu; e possui um pequeno bigode-de-broxa. O público viu o personagem pela primeira vez no segundo filme de Chaplin, Kid Auto Races at Venice, lançado em 7 de fevereiro de 1914. No entanto, ele já havia criado o visual do personagem para o filme Mabel's Strange Predicament, produzido alguns dias antes, porém lançado mais tarde, em 9 de fevereiro de 1914. Ou seja com toda simplicidade o gênio mostrava o amor e a dignidade. The Tramp, interpretado por Chaplin, é um vagabundo de rua que tem o seu jeito gentil, simples, ingênuo e também se aparenta a ser um verdadeiro cavalheiro como sua principal característica.
No entanto, do mesmo jeito em que ele luta para sobreviver, comer e trabalhar, ele também vive criando conflitos com pessoas da alta sociedade, que é os que não o suportam por sua classe social.
Mas Chaplin, raramente, não caracterizava The Tramp como um vagabundo de rua. Às vezes, ele tinha outra personalidade ou até pertencia a alta classe social. Outra coisa importante, é que ele algumas vezes, era referido como "Charlie". Na versão original e muda de 1925 de The Gold Rush, a personagem era chamado como "The Funny Little Fellow" (na versão de 1942, como Chaplin narrou o filme, ele o chamava de "The Little Fellow") . Chaplin inventou o personagem, pois achava que precisava de mais destaque, já que iria começar a atuar de verdade. Foi realmente um caso de emergência, pois tinha medo que o grande proprietário da Keystone, Mack Sennett, o demitisse. Como após a primeira aparição de Chaplin como o personagem fez muito sucesso, Chaplin resolveu repetir a dose. No decorrer do tempo, Chaplin já tinha usado a personagem inúmeras vezes sem se cansar e também continuou a fazê-lo em longas-metragens. Muitos críticos na época, diziam que se Chaplin interpretasse outra personagem àquela altura, estaria perdido. Enfim, para a maior supresa dele, The Tramp se tornou um grande personagem e depois o maior símbolo do cinema mudo. Chaplin em uma entrevista da sua opinião pessoal sobre Carlito: "Um cenário estava pronto para o filme de Mabel Normand, Mabel's Strange Predicament e eu resolvi de última hora fazer em mim, uma maquiagem engraçada. Então, eu fui depressa ao camarim e encontrei um par de calças largas, um paletó apertado, um pequeno chapéu-coco e um par de sapatos grandes. Eu queria que as roupas resultassem em uma contradição enorme, sabendo que o personagem poderia ser vivido fora das telas. Para adicionar um toque cômico, resolvi colocar um pequeno bigode, que não esconderia a minha expressão. Minha presença com aquele figurino, causou um entusiasmo a todos, inclusive ao Sr. Sennett. Parecia que o figurino fazia com que eu envolvesse com o espírito da personagem. Ele realmente se tornou uma pessoa com alma - uma opinião. Eu defini ao Sr. Sennett o tipo de pessoa que ele era. Ele tem um ar exageradamente romântico, sempre desejando um romance, mas os seu pés não o deixam."
Em 1959, na época do filme The Chaplin Revue, Chaplin comentou a um repórter: "Foi um erro ter "matado" ele. Havia uma sala para o pequeno sujeito na era atômica.".
No anos 80, o personagem conectou-se com a nova geração, sendo o mascote da bem recebida campanha promovendo o IBM PC Personal Computer. E para terminar deixo a lindíssima música Luzes da Ribalta, o filme foi lançado em 1952, a música de mesmo nome do filme é de autoria do gênio Charles Chaplin, limelight “ Para que chorar o que passou Lamentar perdidas ilusões (…) ” Vidas que se acabam a sorrir Luzes que se apagam, nada mais É sonhar em vão tentar aos outros iludir Se o que se foi pra nós Não voltará jamais Para que chorar o que passou Lamentar perdidas ilusões Se o ideal que sempre nos acalentou Renascerá em outros corações


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