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Como ajudar o setor das artes, música em época de pandemia.

  • Ana Claudia Zan
  • 26 de mar. de 2020
  • 4 min de leitura

"Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais braços dados ou não." (Geraldo Vandré). Medidas que podem e algumas estão sendo adotadas a fim de auxiliar os artistas nesse época da pandemia.

Como todos setores da economia estamos também com receios.

Vejo o artistas da música especialmente vive dos seus direitos autorais, e dos cachês que recebe em shows.

Estima-se quem de março a maio são cerca de 6.600 (seis mil e seiscentos shows) cancelados.

Aqui já demos as dicas de editais abertos e que serão abertos por municípios e estados.

Mas para toda sociedade superar uma crise será preciso união de todos.

Hoje os artistas tem a internet como ponto alto e estão incentivados a trabalhar nesse sentido.

Porém precisam de mais um pouco que isso.

Artigo anterior colocamos as músicas que fizeram sucesso na segunda guerra mundial.

Assim, as pessoas tem tentando se precaver e se preparar para essa época.

É necessário a conscientização de todos porque de tudo sabemos que o artista nessa época é um diferencial para acalmar, ajudar, uma boa música, um bom livro, fotos, séries, artes em geral.

Como eles fazem o melhor deles a ajudar a sociedade tem que cooperar também, rádios e tvs, devem pagar os direitos de execução pública, sincronização, etc.

Para tentar passar por essa fase.

As sociedades de arrecadação coletiva de direitos autorais enviaram uma carta a Secretária da Cultura Regina Duarte, a fim de ajudar, e dando alguma ideias.

Elas pedem:

Rio de Janeiro, 24 de março de 2020

Exma. Sra. Secretária Especial da Cultura Regina Duarte

CC Ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio

Expressamos nossa profunda preocupação com o momento atual vivido pelas indústrias da cultura e da música brasileiras em decorrência da pandemia do coronavírus. Embora o isolamento social seja a principal e necessária arma contra a disseminação da Covid-19, existe um expressivo prejuízo econômico que já pode ser sentido em estabelecimentos do setor, como teatros, cinemas, bares, restaurantes, lojas e demais comércios.

A interrupção das atividades ou a diminuição de público desses locais, somada ao adiamento e cancelamento de shows, eventos e festivais, certamente trará prejuízos irreparáveis à classe artística. Entre os meses de março e maio de 2019, contabilizamos uma média de 6,6 mil shows e eventos por mês, realizados em todo o Brasil, que equivale à arrecadação média de R$ 11,3 milhões de reais mensais em direitos autorais. É possível, a partir destes números, dimensionar ou, ao menos, vislumbrar o volume da perda para milhares de titulares que vivem desta receita.

Na condição de representantes da indústria cultural e musical e em nome de todas as categorias de profissionais que representamos, gostaríamos de solicitar a avaliação de algumas medidas que podem amenizar os impactos negativos e compensar, em parte, as perdas inevitáveis para o setor no curto prazo.

- Incentivo, após o período de isolamento e crise, via Ministério de Turismo e Secretaria de Cultura, além de Prefeituras e Estados, à realização de eventos culturais e shows, que paguem direitos autorais, para possibilitar a recuperação do setor cultural; além de apoio para conscientização dos setores públicos, em todas as esferas, visando à diminuição da inadimplência de entes públicos realizadores de eventos, que não efetuam o pagamento de valores referentes a direitos autorais de execução pública de música destinados a compositores, editores, intérpretes, músicos e produtores fonográficos.

- Apoio para a regularização de débitos e orientação para pagamento de direitos autorais por parte de todos os setores que utilizam música no seu negócio, principalmente emissoras de rádio e TV que mantêm a veiculação de músicas em suas programações, possibilitando que o devido repasse referente aos direitos autorais chegue aos artistas, compositores e demais titulares.

- Abertura de linha de crédito de capital de giro para empresas e pessoas que estejam ligadas ao setor musical, como compositores, músicos e intérpretes, entre outros do setor cultural, pela Caixa Econômica Federal; com juros reduzidos, carência e pagamento parcelado.

A música e a cultura movimentam a economia e geram milhões de empregos, mas devido ao caráter autônomo de sua atividade profissional, os artistas são economicamente prejudicados por estarem impedidos de fazer seu trabalho.

Precisamos nos mobilizar para preservar estas vidas e as de suas famílias de forma digna e humana. Colocamo-nos à disposição para qualquer esclarecimento e para trabalharmos em conjunto e em prol da cultura, da música e do incremento na economia gerado por estas atividades.

Desde já agradecemos a atenção dispensada.¿

Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes)

Amar (Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes)

Assim (Associação de Intérpretes e Músicos)

Sbacem (Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música)

Sicam (Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais)

Socinpro (Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais)

UBC (União Brasileira de Compositores)

Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição)

São Paulo está abrindo uma linha para cantar nas janelas, é isso mesmo, existe e irão receber crédito quem cantar em suas janelas, corram e se inscrevam.

Acreditamos que essas medias propostas a nível federal com ajuda de estados e municípios o setor poderá passar por essa fase com saúde, e após poder voltar a se estabilizar.

E assim seguimos "caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais braços dados ou não." Geraldo Vandré.

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