Direitos de artistas sendo novamente bombardeados
- Ana Claudia Zan
- 18 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Interessante o que acontece com nosso Legislativo, é feita uma consulta pública sobre o que necessita alterar na lei de direitos autorais.
Estamos aqui constantemente expondo a necessidade de modernização da lei diante do crescimento do digital que em sido de forma rápida e sem uma legislação que defenda dos autores, e que também saiba balancear.
Uma vez que esse crescimento do digital está fomentando todo mercado nacional, da música, das artes, livros, enfim esse crescimento se faz necessário sim.
Está dando chances a artistas, mostrarem seu trabalho , sejam conhecidos o que é extremamente importante.
Ao invés disso o Legislativo deu caráter de urgência a projetos que visam simplesmente não pagar, diminuir o valor que artistas recebem sendo que, estamos numa época e bem sabemos que a classe está recebendo menos.
O cachê que não se confunde com direito do autor, veja, o cachê recebe por shows, apresentações que não estão sendo feitas.
Veja, o artista foi o primeiro a parar e será o último a voltar.
Essas PLs que agora serão votadas em caráter de urgência, além de não serem as mudanças primordiais á Lei.
Afetam aos Tratados Internacionais aos quais somos signatários, a Constituição Federal sem falar que não nos deixa ouvi o contraditório, ou seja, autores e artistas não serão ouvidos corre o risco de mudarem a lei sem o contraditório.
Todas as classes do direito nesse país assinaram uma carta em repúdio.
Veja, toda nação que cresce , desenvolvido tem como base o respeito ao máximo ao direito autoral.
Se a classe turística quer por assim dizer prejudicar o direito de um autor, correto, então artistas não cantem no carnaval, não façam shows em hotéis e afins.
Não permitam que sua música toque em rádios ou eventos que não querem pagar seus direitos.
Quero ver o turismo com isso.
Porque uma coisa que não muda é cabe ao autor somente a ele autorizar o uso de sua música, ninguém mais, então se ele disser que em determinado local não toca, não poderá fazer.
Assim, está na hora de parar de atender interesses de empresas que devem direitos e sim atender ao interesse de autores e artistas.

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