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Zequinha de Abreu - chorinho brasileiro

  • Ana Claudia Zan
  • 24 de set. de 2020
  • 3 min de leitura

Um dos maiores compositores do chorinho brasileiro, pioneiro a viver só da música em sua época.

O tico-tico tá

Tá outra vez aqui

O tico-tico tá comendo meu fubá

O tico-tico tem, tem que se alimentar

Que vá comer umas minhocas no pomar"

Tico tico no fubá, claro que a mais famosa composição desse fantástico autor, compositor, músico brasileiro, ela foi exteriorizada nos anos 40 por Carmem Miranda.

Aos dez anos de idade já tocava flauta, clarinete e requinte, e regeu a orquestra que ele mesmo formou na escola.

Pianista, sua principal composição foi a valsa.

Com o sucesso de sua orquestra, realiza uma série de viagens a São Paulo, que culmina em sua mudança para a capital no início dos anos 1920. Sua presença é requisitada em bailes, festas, casas dançantes e estabelecimentos como a Confeitaria Seleta e o Bar Viaduto, lugares frequentados pela elite paulistana. Apresenta-se ainda em muitos dos cafés-cantantes2 nas imediações da Avenida São João, ponto de encontro das camadas populares. Aproveita os trabalhos que realiza para vender partituras e divulgar composições. É convidado a tocar nas primeiras irradiações da Rádio Educadora Paulista, em 1923.

Vivendo só da música, o tornou um compositor que procurou trabalhar nas músicas vendáveis, e mudar o gênero, com uma grande capacidade de tocar os gêneros da época, como polca, valsa, tango além de foxtrote e ragtime gênero americano.

Um dos primeiros autores contratado por uma editora, a Vitale onde fazia uma música por mês para editora.

Criava especialmente usando a intuição, com a necessidade da partitura impressa a fim de ensinar jovens pianista, o contrato com a Vitale torna-se muito importante.

Zequinha foi aprender piano mais tarde, porém chegou a ensinar até em escola.

Escreveu músicas carnavalescas, marchinha "Benzinho do Adeus", sambinha "Pé de Elefante".

Apesar de eclético, é no choro que fica mais a vontade. Explora um lado mais virtuosístico e rápido, característico das várias versões de Tico-Tico no Fubá, e que ele tenta dar continuidade em Os Pintinhos no Terreiro (1933). Gravado pela primeira vez pela Orquestra Colbaz em 1931, Tico-Tico no Fubá recebe dezenas de regravações, por músicos populares e eruditos. Em 1942 recebe letra de Eurico Barreiros, interpretada por Ademilde Fonseca. É divulgada internacionalmente pela organista Ethel Smith, que a ouve no Cassino da Urca na década de 1940 e a leva para os Estados Unidos, onde é incluída na trilha dos filmes Alô, amigos (1943), A filha do comandante (1943), Escola de sereias (1944), Kansas City (1944) e Copacabana (1947). Neste último é interpretado por Carmen Miranda (1909-1955), com os versos de Aloísio de Oliveira. Recebe ainda as versões de Pixinguinha (1897-1973) e Benedito Lacerda (1903-1958), e do pianista Heriberto Leandro Muraro. Designada a princípio como maxixe, a música apresenta na partitura uma marcação rígida, que não corresponde à interpretação sincopada empregada por estes instrumentistas, nem à do próprio autor. O sucesso internacional de Tico-Tico impede que a obra de Zequinha de Abreu seja relegada ao esquecimento. Recebe diversas homenagens, com os álbuns Fats Elpídio homenageia Zequinha (1955); Valsas Brasileiras - Zequinha de Abreu, de Léo Perachi e Sua Orquestra (1955); Zequinha de Abreu com Orlando Silveira e conjunto (1956); Valsas de Zequinha de Abreu, Roberto Fioravanti (1963); Só pelo amor vale a vida - Imortais Valsas de Zequinha de Abreu, Alberto Calçada e conjunto Serenata (1965); Só pelo amor vale a vida - Músicas de Zequinha de Abreu, Orquestra Victor Brasileira (1968); Valsas e Choros de Zequinha de Abreu, José Rastelli (1971); Evocação I - Zequinha de Abreu interpretado por Jacques Klein e Ezequiel Moreira (1979); Nos tempos de Ernesto Nazareth e Zequinha de Abreu - Waldir Silva (cavaquinho) (2002); Coletânea - Só pelo amor vale a vida - Revivendo, Diversos Artistas (1994).

José Gomes de Abreu, faleceu em 1935, ou seja desde 2006 todas as suas obras estão em domínio público a fim de serem amplamente divulgadas, exploradas e usadas.

Partituras são encontradas pela internet para inovação e criação.

Sempre lembrando que as adaptações podem não ser domínio público.

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